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Análise pseudo-psicanalítico-superficial do feminino nas autárquicas em Lisboa

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Aviso: isto não é uma análise política. Segundo aviso: as opiniões aqui expressadas não se constituem como análises científicas sobre as pessoas visadas. Terceiro aviso: não segui todos os pormenores da campanha, não li todos os programas eleitorais, não vi todas as entrevistas e muito menos todas as notícias nos jornais. Ok. Com toda a gente avisada, posso então avançar. Três mulheres candidatas à Câmara de Lisboa, minha terra, fizeram-me pensar nisto do feminino na sociedade, neste caso em forma de campanha eleitoral. O marketing é uma ciência interessante que descobriu que as mensagens que vendem são as que entram subliminarmente na mente dos consumidores. Lembram-se de quando o Don Draper se sai com o slogan "It's toasted" para vender tabaco? A frase não diz nada, porque não havia mensagem directa possível. Todo o tabaco era igual, todo era tostado, mas a campanha funcionou. Tal como a "marca" Don Draper também funcionava. Enfim, basta

As mães e as bruxas

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Imagem do site www.marthadebayle.com Era o tempo da inquisição e as mulheres consideradas bruxas eram queimadas em praça pública. Felizmente, já lá não estamos. Mas ainda há pecados que parecem inadmissíveis e impossíveis de confessar. E que se apontam aos outros. Às outras, neste caso. São as más mães. As más mães são queimadas na praça pública das conversas entre vizinhas, entre as outras mães das escolas dos filhos, entre os familiares que metem o bedelho, porque toda a gente sabe como se devem educar as crianças dos outros. Ai se fosse meu filho… Imagino que em casa de quem aponta o dedo, as mães têm sempre tempo para os filhos, nunca perdem a paciência, o jantar está sempre pronto a horas e as refeições são passadas em harmonia. Claro que a casa está limpa, a roupa passada, há tempo para brincar com os filhos, e ainda para estar a par das notícias, tratar das unhas, e namorar com o marido. E ter um emprego. E vida social. As regras ensinam-se com carinho e as crianças

Bom ano?

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Pois foi, saltei a passagem de ano aqui no blog e não vos desejei um bom ano novo. Foi de propósito. Agora estamos quase no fim de Janeiro e tenho umas perguntas para vocês: Então essas resoluções? Ainda não? É agora? Ops! Sim, agora, agora é que vai ser! É agora! É? Pois é. As resoluções que conseguimos fazer já as fizemos. Ou estamos a trabalhar activamente para isso. As outras, as que vão sempre ser "agora", essas é escusado continuarmos a iludir-nos. Repetimos que precisamos de "força de vontade", que temos é de nos "organizar", que ainda não deu mas "vai ter de ser". Mas afinal são coisas que queremos ou que estamos a tentar impor a nós próprios? Voltamos a pensar na vida. Claro que queremos, claro que quero. Mas... Mas há coisas que até parecem simples para os outros, e para nós não são. Há coisas que não parecem simples para ninguém, mas que metemos na cabeça que temos de as fazer, que nos vão fazer mais